quinta-feira, 5 de julho de 2018

Fatos...

ulheres trabalham em média 7,5 horas a mais do que os homens por semana (fonte: IPEA). No Carnaval do Rio de Janeiro de 2017, uma mulher foi agredida a cada quatro minutos. Meninas passam mais tempo nos afazeres domésticos do que meninos. Uma pesquisa aponta que, a partir dos seis anos, a menina introjeta a desigualdade de gênero e passa a entender que somente meninos podem ser gênios. Pesquisas apontam que o Brasil é um dos piores países da América do Sul para ser menina. De acordo com o último balanço do Disque 100, em 2015, o canal recebeu 17.583 denúncias de violência sexual: desse total, 45% foram contra meninas.

A discriminação contra a menina, hoje, é a violência contra a mulher de amanhã, e perpetua um ciclo que fortalece o agressor – seja ele o homem, o Estado que não protege a mulher ou a política que a deslegitima – e desune as próprias mulheres, vítimas primeiras de um pensamento social e historicamente construído segundo o qual a voz da mulher não tem valor.